Como escolher o aparelho auditivo ideal

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Após o diagnóstico confirmado de perda auditiva, a reabilitação acontece essencialmente com a adaptação de Aparelhos Auditivos, que irão não só devolver a compreensão dos sons, mas também auxiliar na estabilização dessa perda auditiva, evitando assim, danos maiores a audição ou até uma surdez total.

São muitas as desculpas que aqueles que sofrem com a perda auditiva dão para não fazer o uso do aparelho. Mas chega um momento em que eles não conseguem mais interagir socialmente e se veem obrigados a utilizá-lo.

Lidar com a perda da audição não é uma tarefa fácil, não é mesmo? Não só para quem sofre com o problema, mas também aqueles que se importam com a pessoa que desenvolveu a doença são afetados pela situação. Porém, graças à tecnologia, esse transtorno pode ser contornado — basta escolher o aparelho auditivo ideal.

Aqui vamos mostrar a você o que precisa ser feito para acertar na escolha do aparelho auditivo, pois muitos fatores devem ser levados em consideração para oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida.

Então não deixe de ler este texto até o final, pois ele vai lhe ajudar a superar esse momento difícil. Confira!

O que considerar na hora de escolher o aparelho auditivo

Tomada a decisão, procurar um profissional capacitado, nesse caso o fonoaudiólogo, é o próximo passo.

Através de uma minuciosa avaliação auditiva, ele irá levar em consideração alguns pontos para escolher o aparelho auditivo indicado para cada paciente.

A seguir, listamos os principais. Acompanhe!

Anamnese

A primeira coisa que deve ser considerada no processo de escolha do aparelho auditivo é a anamnese do paciente. Ela deve ser bem detalhada e descrita para que o fonoaudiólogo conheça o quadro clínico do paciente em questão.

O profissional precisará saber se ele tem um histórico de otite recorrente, se tem perfuração no tímpano, se já passou por alguma cirurgia no ouvido etc. Todas essas informações são importantes e vão ajudar a definir qual é o aparelho ideal.

Audiometria

A audiometria é outro fator importante nessa escolha. Se o paciente tem perda de audição leve, por exemplo, o aparelho deve ter uma potência menor para não gerar um desconforto auditivo. Se ele apresenta uma perda moderada, severa ou profunda, é preciso ter uma potência que seja adequada a isso.

Muitas vezes, os pacientes pedem por aparelhos intracanal, por motivos estéticos, mas ele não é tão indicado para aqueles que têm perda leve, com configuração de graves normais, por exemplo. Nesses casos, o paciente vai sentir o som abafado, com a sensação de que o ouvido está tampado.

A vontade do paciente

Atualmente, a demanda do próprio paciente também é um fator decisivo nessa escolha. Os aparelhos auditivos, hoje em dia, atendem a qualquer tipo de perda, então a vontade do paciente vai influenciar naquilo que será oferecido para ele.

Estética, conforto e recursos são quesitos que serão analisados antes da decisão por um determinado aparelho. No momento atual, é muito mais fácil conciliar essas questões, já que existe uma variedade grande de aparelhos, e não mais um ou dois modelos como alguns anos atrás.

Conheça os tipos de aparelhos auditivos

Um aparelho auditivo pode conter vários componentes, por exemplo:

  • microfones para captar o som ambiente;
  • mini-chip para processar o som de acordo com as necessidades auditivas de cada paciente;
  • receptor para distribuir o som;
  • bateria para fazer o aparelho funcionar normalmente;
  • botão de programas, usado para alterar volumes e programas.

Nesse sentido, é importante você conhecer os tipos de aparelhos auditivos para facilitar a sua escolha. Apresentamos a seguir os principais.

Aparelhos com receptor no canal (RIC)

Os aparelhos auditivos com receptor no canal (RIC) são indicados para quase todos os pacientes. Eles atendem quem tem perda leve, moderada ou severa e, em alguns casos, até mesmo quem tem perda profunda de audição. Esse modelo não é indicado, no entanto, para quem tem histórico de muita cera e otite, pois entope com mais facilidade.

Aparelhos auditivos retroauriculares (BTE)

Para pacientes que têm histórico de muita cera e otite, os mais indicados são os aparelhos auditivos retroauriculares (BTE). Eles também são recomendados para quem tem o tímpano perfurado ou para os que têm perda total ou profunda da audição — nesses casos, na linha SP (Super Power).

A situação é a mesma para pacientes idosos. O aparelho deve ser adequado ao estilo de vida do paciente. Se é um idosoque tem dificuldade de manuseio, por exemplo, não é ideal indicar um aparelho que seja muito pequeno. Isso vai levar dificuldade para a vida do paciente e não é esse o objetivo.

Tire suas principais dúvidas sobre a escolha do aparelho

Tamanho

A principal dúvida dos pacientes diz respeito ao tamanho do aparelho. A preocupação deles é em saber se o aparelho vai aparecer no dia a dia. Muitas vezes, as pessoas não querem usar justamente por causa dessa exposição.

A verdade é que, hoje em dia, é possível fazer a indicação do aparelho de acordo com a demanda do paciente em praticamente todas as situações. Muitos ainda chegam ao consultório pensando que terão que usar aqueles aparelhos antigos, mas a tecnologia ajudou a fazer com que os aparelhos ficassem mais discretos e atendessem aos desejos estéticos dos pacientes.

Adaptação

Outra dúvida é em relação à adaptação ao aparelho. Muitos pacientes resistem ao uso porque têm medo de não se acostumar. Nesse momento, é importante esclarecer que, no início, ele vai estranhar os sons que antes não ouvia ou, até mesmo, sentir desconforto devido aos ruídos, como do motor de caminhões, por exemplo.

É preciso ressaltar que, com o uso contínuo do aparelho auditivo e as visitas constantes ao fonoaudiólogo para realizar os ajustes necessários, a adaptação acontecerá em poucos meses.

Nível de audição

Outra dúvida é se, com o uso do aparelho, o cliente voltará a ouvir como antes. Infelizmente, não. Como a perda auditiva é uma doença irreversível, não é possível recuperar por completo a audição. Porém, com a ajuda do aparelho, o paciente conseguirá ouvir melhor e com maior nitidez.

Entretanto, é importante destacar que a colaboração do paciente é de fundamental importância para garantir o sucesso nos resultados.

Escolher o aparelho auditivo é um procedimento que exige a ajuda de um especialista. Visitar periodicamente o fonoaudiólogo é essencial para que o tratamento dê certo. Lembre-se de que o aparelho pode mudar a vida daqueles que você tanto ama, proporcionando uma maior qualidade de vida e melhorando a socialização do paciente.

Quer conhecer mais detalhes sobre os aparelhos auditivos e seus benefícios? Entre em contato com a nossa equipe da Vida Sonora Centro Auditivo e tire todas as suas dúvidas.

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